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Inflação baixa exige mudança na escolha dos investimen­tos

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A inflação mais baixa já deu para sentir no bolso, certo? Com ela, os juros também vêm caindo, e a taxa básica da economia, a taxa Selic, deve chegar a 7,5% ao ano no final de 2017. O que fazer com o dinheiro nessa situação?

1. Se ainda estava na caderneta de poupança, melhor sair fora agora. Como a Selic vem caindo, a sua remuneraçã­o fica ainda pior por ser 70% da taxa Selic + TR, que é quase nada. Isso vai render em torno de 5,8% ao ano, livre de IR.

2. Tem aplicações no Tesouro Direto? Seria bom pensar em títulos públicos com prazo de vencimento mais distante. Sabe por quê? Porque os valores dos papéis de curto prazo já embutiram as próximas quedas da taxa Selic. Por isso, para ter um ganho maior deve-se buscar os títulos prefixados e referencia­dos a inflação de prazos com mais de três anos.

Vale lembrar que os prefixados embutem um risco maior, apesar da mais que aguardada queda da Selic até o fim do ano, porque não se sabe como ficará a aprovação das reformas e quem vencerá as eleições no ano que vem.

A sugestão também vale para um CDB: também deve ter vencimento posterior a 2020.

3. Outra possibilid­ade são os fundos imobiliári­os. Nesses casos, a rentabilid­ade é isenta de Imposto de Renda. Alguns estão rendendo mais que a taxa Selic.

4. Se você quiser tentar turbinar um pouco seus investimen­tos, o que só vale para quem já tem uma reserva de seis meses para emergência­s, pode tentar colocar um pouco das economias em ações. Prefira aqueles que incluem papéis de empresas boas pagadoras de dividendos. Mas não se esqueça que investimen­to em ação pode render mais justamente porque envolve mais risco.

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