Baixo nível técnico e falta de profissionalismo revelados
Tempo rei, oh, tempo rei, oh, tempo rei, transformai as velhas formas do viver... Alô, povão, agora é fé! Os dois gols e a grande atuação de Robinho na vitória de 2 a 0 do Galo sobre o Furacão, na Arena da Baixada, em Curitiba, na estreia do técnico Oswaldo de Oliveira, escancaram o erro do fraco e supervalorizado extreinador atleticano Rogério Micale em deixar o Rei das Pedaladas encostado no banco de reservas! Certo? Ou mostram que o veterano Robinho não estava jogando absolutamente nada porque o técnico era Rogério Micale e, assim que houve a troca, resolveu jogar um pouco de bola? Eis o mistério da fé! Tenho a minha opinião, quase convicção, mas, como detesto polêmica, prefiro não externá-la... E tem gente que acredita em Papai Noel, Saci-Pererê e que jogador é profissional e, pois, não derruba técnico...
Por falar nisso, após a demissão de Carlo Ancelotti no Bayern de Munique, Ro- binho, ops, quer dizer, o holandês Robben declarou: “Meu filho tem um treinador melhor na escola”.
Não conheço o filho de Robben nem o seu treinador, mas sou capaz de apostar que, no colégio, não tem juiz de vídeo para fazer a bobagem que fez o árbitro de Atalanta 2 x 2 Juventus, mesmo com a imagem mostrando que ele estava errado...
Deixando as picaretagens do apito e as derrubadas de treinadores no exterior e voltando ao nosso Robinho, o fato de o herói do título brasileiro de 2002 (há 15 anos!) ainda decidir um jogo quando ele quer —e sob o comando de Oswaldo— fala muito sobre o nível técnico do futebol jogado no país... Não é à toa que 13 de 20 times, mais do que 60% dos participantes, estejam lutando contra o armagedônico rebaixamento no Brasileirão.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!