Sossego brasileiro contrasta com a tensão argentina
Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos... Alô, povão, agora é fé! Com o Brasil garantido há 818 anos na Copa do Mundo da Rússia e com a liderança, matematicamente, assegurada das eliminatórias sul-americanas, o embate contra a eliminada e fraquíssima Bolívia, às 17h (horário da ZL), na altitude de La Paz, coloca à prova o profissionalismo dos jogadores brasileiros e a capacidade de Tite motivar uma rapaziada acostumada a jogos bem mais importantes e cenários mais badalados no planeta bola.
Ainda assim, ninguém forçou cartão amarelo para cavar suspensão e não ir a La Paz e a partida servirá para o emotivo Thiago Silva ser testado na zaga ao lado de Miranda e para o treinador fazer experiências relevantes para a definição do time titular e do elenco dos 23 jogadores que disputarão o Mundial da Rússia.
Cá entre nós, ainda que seja importante para um treinador (que assumiu a equipe na metade do ciclo, após o fiasco retumbante de Dunga no comando) testar atletas e fórmulas, importante, mesmo, é a partida da Argentina. O técnico Jorge Sampaoli, que herdou uma seleção em situação ainda pior do que a encontrada por Tite, não tem o luxo de pensar em testes, experiências, fazer rodízio de goleiro... A Argentina, que coleciona fracassos nestas eliminatórias, precisa vencer, na marra, o Peru. Lionel Messi, que é tratado como “catalão” pela melodramática torcida argentina, entrará pressionado como poucas vezes em sua carreira.
Resumindo, Tite, que adora futebol, deve estar louco para acabar logo o jogo com a Bolívia para correr para ver Argentina x Peru na televisão.
Tensão no orifício alheio é refresco!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!