Cultura é um dos destaques de todo o Estado
As belezas naturais das cidades baianas são completadas por construções imponentes e que contam a história do Estado e do Brasil. Salvador tem o bairro do Pelourinho. Localizado no centro histórico, ele abriga casas construídas entre os séculos 17 e 18.
A capital baiana também guarda a Casa do Rio Vermelho. O espaço, onde morou o casal de escritores Jorge Amado (1912-2001) e Zélia Gattai (1916-2008), guarda objetos pessoais dos dois e reúne textos e vídeos sobre as suas trajetórias.
“Confesso que só conhecia os livros do Jorge Amado pelas séries de televisão e pelos filmes. Ao visitar a casa, percebi o quanto eles eram sensíveis à arte. Li ‘Gabriela, Cravo e Canela’ depois de ir à Casa do Rio Vermelho”, conta a assistente administrativa Rosângela Rosa, 31 anos.
A Casa fica na rua Alagoinhas, 33, no bairro do Rio Vermelho. O telefone para contato é (71) 3333-1919. O ingresso custa R$ 20 e a entrada é grátis às quartas-feiras.
Parte das origens brasileiras está no museu de Porto Seguro. Antiga cadeia da cidade, ele exibe objetos usados pelos índios que moravam na região. À sua frente fica o Marco do Descobrimento, pedra que veio de Portugal até aqui para simbolizar o poder do país europeu e a sua capacidade de desbravar os mares.
As igrejas, a maioria delas construídas há mais de cem anos, também são atrativo. Só a capital tem cerca de 370, com destaque para a igreja do Nosso Senhor do Bonfim. Erguida entre 1745 e 1772, ela guarda o santo padroeiro dos baianos e tem uma das festas mais conhecidas do Estado —em que, na segunda quintafeira de janeiro, baianas lavam com água de cheiro as suas escadarias.