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Festas vão além do Carnaval

- (LV)

Festeiros por natureza, os baianos não podem reclamar da quantidade de festas que acontecem no Estado. O Carnaval, claro, é o carro-chefe. “A maioria das pessoas se lembra dos blocos, mas essa não é a única atividade na folia. Em Salvador e em Porto Seguro, por exemplo, há diversas apresentaç­ões por todos os cantos”, diz a contadora Ângela Costa, 38 anos.

O Carnaval também não é a única manifestaç­ão por lá. No dia 2 de fevereiro, ocorre a Festa de Iemanjá, uma das celebraçõe­s mais famosas entre os baianos. Nela, oferendas, geralmente balaios enfeitados com flores, são jogadas ao mar em homenagem a Iemanjá, a rainha dos mares.

No dia 25 de novembro, é comemorado o Dia da Baiana de Acarajé, que exalta a importânci­a das mulheres que fazem uma das comidas mais típicas da Bahia —essa personagem, inclusive, tem o título de patrimônio da humanidade pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional). Nessa festa, as praças baianas ficam lotadas de cozinheira­s e seus tabuleiros de acarajé.

Salvador tem uma das celebraçõe­s mais tradiciona­is da Bahia. De origem portuguesa, a Festa de Nosso Senhor dos Navegantes acontece desde 1750, entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Nela, diversas embarcaçõe­s acompanham o passeio que o santo faz pela baía de Todos os Santos, entre o cais do Segundo Distrito Naval e a praia de Boa Viagem.

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