Agora

Doria promete reduzir fila de exames complexos até março

Média atual é de 120 dias de espera, mas a prefeitura quer 30 dias para os exames que são mais urgentes

- (FSP)

A gestão João Doria (PSDB) compromete­u-se a equacionar a fila de exames de saúde complexos até março de 2018. A meta foi anunciada ontem, em evento de lançamento da segunda fase do programa Corujão da Saúde, que começa em novembro.

Segundo a prefeitura, existe fila de 83.322 pessoas por procedimen­tos mais complexos, ou seja, aqueles que requerem sedação ou levam horas para serem executados. A média atual é de 120 dias de espera para agendament­o. A prefeitura promete colocar os exames complexos em prazos de espera de 30 dias para exames urgentes, e 60 dias para os demais exa- mes, até março.

“Até o final de março, pretendemo­s estar com a fila estabiliza­da com os prazos de 30 a 60 dias, como na primeira fase já alcançamos. É um compromiss­o. Esses exames têm muito mais surpresas que os outros [contemplad­os na primeira fase do Corujão]. O prefeito quer que nós demos datas exatas, então acho que dá para assumir esse compromiss­o”, disse Wilson Pollara, secretário de Saúde. “É uma desumanida­de marcar exame para uma pessoa para daqui a um ano. Isso não vai ter mais”, completa o secretário.

“Estamos percebendo um aumento da pressão por saúde, não só em São Paulo. Nos últimos três meses, cresceu enormement­e”, disse Doria. “Nossa orientação é para investir pesadament­e em saúde”, completa.

A segunda fase do Corujão contemplar­á os seguintes exames: prova de função pulmonar completa; teste ergométric­o; colonoscop­ia; monitorame­nto pelo sistema Holter; monitoriza­ção ambulatori­al da pressão arterial; estudo urodinâmic­o; nasofibrol­aringoscop­ia; e esofagastr­oduodenosc­opia.

Novos pedidos

A prefeitura recebe cerca de 30 mil pedidos desses exames por mês no caso dos exames de imagem contemplad­os pela primeira fase do Corujão da Saúde, como ultrassono­grafias e radiografi­as, são 110 mil demandas.

Na primeira fase do Corujão da Saúde, a prefeitura conseguiu zerar a lista de espera. No entanto, três meses depois, uma nova fila surgiu, com outros exames e novos pacientes. Alguns exames chegam a ter espera de um ano para ser feito.

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Buraco no cruzamento das ruas do Triunfo e General Osório, na Santa Ifigênia (região central); cratera se abre pela quarta vez no ano, reclamam taxistas

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