Seleção faz partida decisiva para definição das equipes sul-americanas na Copa do Mundo Fiel da balança
Classificado, time de Tite encara chilenos contando com torcida de Argentina, Peru, Colômbia e Paraguai
Classificada com boa antecedência à Copa do Mundo de 2018, a seleção brasileira fecha hoje sua participação nas eliminatórias. Se não é decisivo para a formação verde-amarela, o jogo interessa muito a outras equipes.
Uma delas, claro, é o próprio Chile, que visita o Allianz Parque. Vencendo, o time dirigido por Juan Antonio Pizzi carimbará seu passaporte à Rússia. Perdendo, poderá ficar fora até da repescagem, em confronto com a Nova Zelândia.
O campeão das duas últimas edições da Copa América está na terceira colocação, dentro do grupo dos quatro com classificação direta. No pior cenário, pode ser ultrapassado por Colômbia, Peru, Argentina e Paraguai.
São essas as seleções que atuarão, no mesmo horário, atentas ao que ocorrerá em São Paulo. Um vacilo brasileiro, por exemplo, pode complicar a vida dos arquirrivais argentinos (veja a situação de cada concorrente na página B4).
Vontade, assegura o comandante, não faltará. De acordo com Tite, a partida terá bastante importância no crescimento do time nacional, já que será a última oficial até a Copa.
“O Mundial já começou para a gente. Começou quando nos classificamos. Agora, é preparação. Temos que consolidar a equipe. Estou pilhado para aproveitar isso”, disse o técnico.
“Melhores equipes”
Na visão do gaúcho, Brasil e Chile “são as duas equipes que apresentam o melhor futebol na América do Sul”. A situação difícil do rival e dos demais candidatos às vagas restantes lhe provocou alguma solidariedade.
“Falei aos atletas: ‘Olhe do lado e agradeça pela classificação’. Esses outros times não estão dormindo. Os caras não estão dormindo!”, afirmou Tite, cujo sono vem sendo relativamente tranquilo.