Samba
Espetáculo musical reconta a vida de Candeia e mostra a importância de suas obras para o samba
O cantor e compositor Antônio Candeia Filho (19351978) teve uma vida agitada. Além de criar sambas que ficaram eternizados, foi policial, envolveu-se em algumas confusões e quase morreu ao levar um tiro que o deixou paraplégico.
Parte de sua trajetória está no espetáculo “É Samba na Veia, É Candeia!”, que estreia, nesta quarta, no Teatro Oficina Uzyna Uzona.
O musical, escrito por Eduardo Rieche, tem o ator Marcelo Dalourzi no papel de protagonista. “Uma das principais intenções da peça é mostrar a importância do Candeia para o samba e para a cultura brasileira. Ele não fazia questão de se divulgar, mas deixou uma obra muito rica. Há diversas canções conhecidas do grande público que são dele, mas que ninguém sabe”, explica o diretor, Leonardo Karasek.
Ele dá como exemplos “O Mar Serenou”, famosa na voz da cantora mineira Clara Nunes (1942-1983), e “Preciso me Encontrar”, gravada por Cartola (1908-1980). Ambas fazem parte do musical.
“É Samba na Veia, É Candeia!” também passa por fa-
Uma das principais intenções da peça é mostrar a importância do Candeia para o samba e para a cultura brasileira
Leonardo Karasek, diretor de “É Samba na Veia, É Candeia!”