Agora

A um ano da eleição, esquerda elabora planos

- (FSP)

Três programas para candidatur­as de esquerda são discutidos no país a um ano da eleição presidenci­al, ainda sob a incerteza de quem irá defender as bandeiras, que vão desde a revogação de privatizaç­ões do atual governo até a descrimina­lização das drogas.

A discussão mais recente é a iniciada pelo PT, que há algumas semanas abriu consulta a filiados e à população para traçar um “projeto de nação”. Na sigla, a esperança é que o ex-presidente Lula seja o porta-voz do documento final. O petista fala como candidato em 2018, mas pode ser forçado a sair do jogo caso a segunda instância da Justiça confirme a condenação aplicada pelo juiz Sergio Moro, de Curitiba, a ele na Lava Jato.

As outras iniciativa­s são lideradas por movimentos que têm participaç­ão de membros do PT, além de partidos como PSOL e PCdoB: o “Vamos!”, que a Frente Povo sem Medo começou em agosto, e o “Plano Popular de Emergência”, discutido pela Frente Brasil Popular.

A política econômica é eixo nos três planos. As propostas ainda aparecem em caráter provisório, já que os documentos só terão a versão final nos próximos meses.

O programa petista critica a concentraç­ão de renda. No Plano Popular de Emergência, a proposta é adequar “as taxas de juros, o câmbio e a política fiscal.”

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