Simplicidade decide jogos e campeonatos!
Cada um no seu cada um, e deixa o cada um dos outros... Alô, povão, agora é fé! Por mais que esteja na moda chamar ponta de “winger” e jogador formiguinha de “atleta boxe to boxe”, o futebol é irritantemente simples. Funciona assim: quem escala cada um na sua e repete a formação leva vantagem sobre os inventores; quando se tem bons jogadores, ou melhores do que os dos rivais, a fórmula é infalível.
Cuca inventou, não definiu um time nem um esquema, subaproveitou bons jogadores e gastou uma fortuna para atender capricho pessoal, como na exótica insistência com Deyverson. O treinador rodou, e o Palmeiras, no arroz com feijão, com um ponta de cada lado, Keno (que é muito mais jogador do que Deyverson) e Dudu, e Willian Bigode centralizado, jogou bem e venceu.
O São Paulo saiu da degola quando Pratto acabou com o jejum e o meia Cueva jogou bem e fez a diferença com dois passes para gols. O Tricolor jogou simples, marcou bem e teve Cueva e Pratto para fazer a diferença. Simples? Seria mais simples se Sidão não tivesse falhado e dificultado uma vitória justa.
O Corinthians? O virtual campeão abriu folga no primeiro turno com um time cumpridor, jogando no limite tática e tecnicamente, com uma defesa muito bem posicionada e determinação. Fábio Carille, entre outras coisas, teve totais méritos por mostrar para o elenco que, com ele, jogava quem estava melhor. Agora, Romero, que não marca gol há 19 jogos, e Jadson, que não joga bem há um século, seguem no time. E Clayson, que fez quatro gols nos últimos quatro jogos, fica no banco. Não é à toa que o time tem merecido perder. Com direito a circo de goleiro na área no fim. Simplicidade já! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!