Justiça absolve cinco policiais
Por falta de elementos que comprovassem a versão das vítimas, cinco policiais militares da Força Tática, acusados pelo crime de tortura contra dois advogados, após um acidente de trânsito, em 7 de dezembro de 2002, em Guarulhos (Grande SP), foram absolvidos anteontem pela Justiça de São Paulo.
Os PMs Carlos Alberto Souza, Paulo Rogério de Almeida, Marcus Vinícius Furlaneto Menezes, Adilson Pinheiro dos Santos e Paulo Rogério da Silva Teixeira eram acusados de agredir, física e mentalmente, dois advogados que iam para um casamento no Jaçanã (zona norte).
O Ministério Público havia requerido a condenação dos policiais sob o argumento de que estavam demonstradas autoria e materialidade sobre o caso. A Justiça Militar já havia entendido o contrário. Agora, a Justiça comum sentenciou que não era possível determinar se os PMs torturaram de fato os advogados.
Não cabe recurso. Segundo as investigações, no início daquela noite, um padrinho do casamento no qual os advogados iriam bateu seu carro, no Parque Continental, em um ônibus. A PM foi acionada porque os advogados e o motorista e cobrador do ônibus teriam se agredido após desentendimento.
Os PMs respondiam a acusação em liberdade e continuam na corporação. Os policiais negaram ter cometido o crime.