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Guerra lesiona o ombro e pode ficar um mês fora

- (AA)

O meia Alejandro Guerra sofreu uma séria lesão no ombro direito no treino de anteontem e, por isso, vai parar por até um mês.

O venezuelan­o deixou a atividade mais cedo, ao lado do médico Gustavo Maglioca, depois de cair sobre o braço ao levar um carrinho do zagueiro colombiano Mina.

Após fazer exames detalhados, ele teve detectada luxação acromiocla­vicular.

O técnico interino Alberto Valentim não viu maldade do defensor na jogada, que culminou na lesão do meia.

“A gente tem algumas regras no treino que serve não só para evitar lesões como para qualificar a parte defensiva. A lesão do Guerra foi acidental mesmo, porque ele cai com a palma da mão no chão e faz o movimento no ombro”, explicou Valentim.

“Não foi pancada ou chegada mais forte. Teve um contato de braço [do Mina], não foi com a parte inferior do corpo. Ele deu um pouco de azar”, acrescento­u.

Caso fique fora as quatro semanas, Guerra vai perder até seis compromiss­os: Ponte, Grêmio, Cruzeiro, Corinthian­s, Vitória e Flamengo.

Na partida contra o Atlético-GO, o camisa 8 alviverde foi liberado para resolver problemas particular­es.

O seu último jogo pelo Verdão foi no dia 30 de setembro —derrota por 1 a 0 para o Santos, no Allianz Parque.

O jogador ainda chegou a ser relacionad­o por Cuca no empate por 2 a 2 com o Bahia, mas ficou no banco.

O Palmeiras recebe a Ponte Preta hoje, às 20h, no Pacaembu, pelo Brasileirã­o, com a missão de manter o padrão de qualidade exibido na última rodada, quando bateu o Atlético-GO, fora.

Fazer o time jogar bem e confirmar os três pontos é o primeiro passo que o técnico interino Alberto Valentim espera dar para convencer a diretoria alviverde de que pode ser efetivado em 2018.

É verdade que não basta a ele fazer o time ter uma boa apresentaç­ão. Valentim ainda terá de aguardar a decisão de Mano Menezes.

O treinador do Cruzeiro é tratado como principal nome para substituir Cuca. Mano, contudo, deve se reunir com a cúpula mineira hoje e selar se segue ou não em Minas Gerais no ano que vem.

Enquanto aguarda, Valentim trabalha duro e já se vê pronto para encarar o desafio. Ele não se preocupa, por exemplo, com a pressão por títulos que o Verdão vai receber na próxima temporada.

“Se eu vou continuar como auxiliar no ano que vem ou se vou ser treinador aqui ou em outra equipe, só o tempo dirá. Agora que eu estou pronto para ser treinador, não tenho sombra de dúvida. Estou muito tranquilo em dizer que estou pronto para ser treinador em qualquer lugar”, afirmou Valentim.

Se ainda não sabe qual será seu futuro, o interino busca, ao menos, dar um padrão à equipe alviverde, algo que nem Eduardo Baptista nem Cuca conseguira­m este ano.

Uma das mudanças de atitude promovidas por ele em relação ao time de Cuca é a cautela em definir as jogadas de ataque. Agora, o Verdão valoriza mais a posse de bola e é menos vertical.

Outro ponto é a defesa, que deixa a marcação individual, volta a marcar por zona e se desgasta bem menos.

A aposta em Keno como titular em Goiânia foi outro trunfo de Valentim. “Optei por um atacante de qualidade técnica com velocidade, procurei unir essas duas qualidades”, explicou.

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Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação O técnico interino do Verdão, Alberto Valentim, busca a sua segunda vitória seguida com a equipe após a saída de Cuca; comandante também tenta convencer a diretoria de que pode ser efetivado no cargo
 ?? Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação ?? Alejandro Guerra teve detectada uma luxação no ombro direito e desfalcará o Verdão por até um mês
Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação Alejandro Guerra teve detectada uma luxação no ombro direito e desfalcará o Verdão por até um mês

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