Agora

Avenidas têm três grandes falhas no asfalto a cada 2 km

Vias importante­s da periferia sofrem com buracos, ondulações e degraus. Em 104 km, foram 170 problemas

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C om 104 kms rodados na semana passada em 14 das principais avenidas da cidade e também a marginal Tietê, o Vigilante Agora encontrou 170 problemas graves, como buracos, crateras, ondulações na pista e degraus em bueiros, que compromete­m o desempenho do trânsito e também o conforto e a segurança dos motoristas e passageiro­s. A média é de mais de três grandes falhas a cada 2 km.

A zona leste tem as avenidas em pior estado. A Celso Garcia e a São Miguel têm um terço dos problemas encontrado­s em toda a cidade.

A Celso Garcia, com 6,2 km de extensão, tem remendos mal executados e buracos. Na altura do 3.340, um buraco é tão profundo e largo que os ônibus que passam por ali são obrigados a invadir a pista do outro lado.

Na zona oeste a situação não é muito melhor. Uma das principais avenidas da região, a Corifeu de Azevedo Marques, tem a pista da direita comprometi­da por remendos com ressaltos em ambos os sentidos. Também não faltam buracos e ondulações. Uma cratera na altura do número 950 força o motorista de ônibus a invadir a outra pista.

Perto dali, quem trafega pela avenida Eliseu de Almeida sofre com uma sequência de buracos e ondulações no asfalto a partir da praça Benedito Machado.

Na zona norte, a avenida Fuad Lutfalla, com apenas 1,8 km de extensão, tem muitos buracos e ondulações. Uma cratera, na altura do 1043, força os motoristas a reduzir bastante a velocidade.

A estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, foi a avenida campeã de atropelame­ntos em 2016, e está, também, em primeiro lugar em falhas no asfalto na região.

Já a marginal Tietê tem poucos problemas em relação à sua extensão, de 23 kms. O pior trecho fica próximo à ponte dos Remédios.

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