Agora

Divulgação é transparên­cia, diz prefeitura

- (FSP)

A gestão João Doria (PSDB) afirma que a divulgação do nome das empresas doadoras não é uma propaganda, no sentido publicitár­io do termo, mas um ato de transparên­cia. Diz também que as doações seguem rigorosame­nte as determinaç­ões legais e que as condições da empresa como contribuin­te não se confundem com ações de doação.

“Se alguém [deve tributos], isso não impede que ele venha a fazer parcerias com a prefeitura”, afirmou o procurador-geral do município, Ricardo Ferrari. Ele diz também que é um direito das empresas recorrer ao judiciário em questões relativas a dívidas.

Em nota, a prefeitura afirmou ainda que as doações não isentam as empresas das obrigados com o fisco.

“Mais de 300 empresas/organizaçõ­es já firmaram parcerias ou realizaram doações à Prefeitura —situações rigorosame­nte narradas e publicadas pelos canais oficiais— sem que houvesse qualquer relação com a questão fiscal e com inegáveis benefícios”, afirma a prefeitura.

A gestão Doria afirma ainda que a rede social do prefeito é “particular” e sua manutenção não tem relação com a administra­ção pública, sendo financiada com recursos privados do prefeito

A assessoria de imprensa também afirma, sobre as relações das empresas com o Lide — grupo empresaria­l criado por Doria, mas do qual o prefeito não participa desde o o início da gestão— “o qual também não recebe quaisquer benefícios por parcerias firmadas entre empresas e a prefeitura”.

A gestão Doria afirma que duas das empresas, a Único Asfaltos e Ambev, aderiram ao Plano de Parcelamen­to Incentivad­o, para pagar suas dívidas. Já Ultrafarma, Siemens e Bemis questionam as dívidas na Justiça. As duas últimas, diz a prefeitura, apresentar­am depósito judicial como garantia enquanto os casos não forem definitiva­mente julgados.

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