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Gay enrustido abre discussão sobre homofobia

- (FS)

Outro tema de “O Outro Lado do Paraíso” (Globo) é a homofobia. O ator Eriberto Leão viverá Samuel, um psiquiatra homossexua­l que rejeita os seus sentimento­s e se comporta de forma homofóbica. Ele é diretor do principal hospital de Tocantins. Samuel luta para esconder seu segredo da mãe, Adinéia (Ana Lúcia Torre), e chega a se envolver com a enfermeira Suzy (Ellen Roche) para se firmar como heterossex­ual. “Ele odeia sentir o que sente, mas, ao mesmo tempo, ele não consegue evitar”, adianta o ator Eriberto Leão.

O personagem sofre com essa dualidade e acabará participan­do de atos cruéis. Será ele que permitirá que a vilã Sophia (Marieta Severo) consiga internar a nora, Clara (Bianca Bin), em uma clínica psiquiátri­ca. “A partir do momento em que você esconde algo, fica à mercê dessa mentira. Quando deve algo, sempre estará nas mãos de alguém. Os desvios de caráter dele são apenas um resultado de toda essa mentira que ele precisa manter”, explica Leão.

Novelão no paraíso

A trama de “O Outro Lado do Paraíso”, escrita por Walcyr Carrasco, vai mostrar lugares paradisíac­os no Jalapão, que fica no Tocantins. Carrasco conta que a ideia da novela surgiu em uma viagem turística à região. “Eu passeei por todo o Jalapão, e as ideias foram brotando do chão. Conheci as minas de esmeralda e os quilombos, lugares onde se passam as tramas dos personagen­s”, conta o autor.

E a premissa para todos os personagen­s é sofrer mesmo com as consequênc­ias de seus atos. “A lei do retorno de que falo é a vingança, mas é preciso assistir a novela para ver exatamente o que vai acontecer”, despista.

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