Breguice e individualismo padrões Fifa no planeta bola
Cada um no seu cada um e deixa o cada um dos outros... Alô, povão, agora é fé! A premiação do melhor do mundo da Fifa, festa que acontecia em janeiro e que agora foi antecipada para o final de outubro, escancara que, na verdade, no planeta bola, interessa e é valorizado apenas o que acontece na Europa, já que, na América, a temporada se estende até dezembro.
Dito isso, o prêmio mostra muito de como o futebol, que imita a vida, é visto hoje. Como uma atividade em que o indivíduo e, pior, o individualismo ganham mais espaço em detrimento do coletivo. Ser melhor do mundo ou indicado ao prêmio é mais valorizado do que levantar taça. É uma pena! Mas o futebol faz parte do mundo...
E o mundinho do futebol, cá entre nós, também adora uma breguice: ternos chamativos, roupas exóticas, vale tudo para chamar (não de forma positiva, claro) a atenção e aparecer. Nesse quesito, o Brasil é “hors- concours”. Mas Neymar, que merece estar entre os indicados, não é o melhor do mundo... Daniel Alves, seu companheiro —e dublê de segurança para cobranças de faltas— de PSG, é imbatível em matéria de vestimenta esdrúxula.
Roupas à parte, gosto, ou falta dele, é gosto e não faz mal a ninguém. Muito pior é ver ex-jogador sempre próximo ao poder e cartolas distribuindo fartos sorrisos e se divertindo com aquela sinceridade padrão Fifa...
Agora, como futebol existe por causa dos jogadores e é um esporte coletivo, parabéns à seleção do ano, treinada por Zidane: Buffon; Daniel Alves, Sergio Ramos, Bonucci e Marcelo; Modric, Kroos e Iniesta; Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo.
Parabéns, heptacampeão Corinthians! Volta, mata-mata! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!