Pombos tentam levar celular a cadeias
Agentes prisionais de São Paulo barraram a entrada de uma dupla inusitada em duas penitenciárias do Estado. “Pombos-correios” com celulares e fones de ouvido amarrados junto às asas foram apreendidos no último final de semana.
A primeira ocorrência foi registrada na penitenciária ASP Joaquim Fonseca Lopes, localizada em Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, no sábado. No local, a ave foi vista na muralha da unidade transportando um embrulho entre as asas. O animal foi capturado e os agentes detectaram que dentro do pacote havia um aparelho minicelular e mais um fone de ouvido.
No domingo, um segundo pombo-correio foi flagrado na penitenciária Mário Moura Albuquerque, em Franco da Rocha (Grande SP), também transportando um aparelho celular.
Os aparelhos foram recolhidos e serão periciados. De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), uma apuração interna será realizada para saber quais são os presos que receberiam os celulares.
Até a conclusão desta edição, a secretaria não havia informado para onde os pombos-correios capturados foram levados.
As duas unidades onde as ocorrências com as aves foram registradas estão com superlotação. O presídio de Franco da Rocha tem capacidade para abrigar 914 detentos, mas conta com 1.864. Em Parelheiros, o ideal era ter 938 presos, mas a população carcerária atingiu 1.429.