Torcedor de bem quer ver o circo pegar fogo!
Vou apertar, mas não vou acender agora, se segura, malandro, para fazer a cabeça tem hora... Alô, povão, agora é fé! Para tentar a queda abrupta de rendimento no segundo turno, o (virtual) heptacampeão recebeu uma dezena de líderes da Gaviões da Fiel. A cena é tão comum e corriqueira na história corinthiana que é, inclusive, reproduzida no antológico “Boleiros”, de Ugo Giorgetti, o melhor filme já produzido sobre futebol.
O que era uma marca corinthiana virou uma tendência nacional. Até mesmo o Botafogo, líder do returno e equipe mais surpreendente do ano, foi cobrado pela torcida outro dia, no aeroporto. Mas o que chama atenção dessa reunião no CT do Corinthians, um ambiente que deveria ser restrito apenas aos integrantes da equipe, é que esse encontro vem sendo cobrado, há semanas, nas redes antissociais pelos ditos torcedores comuns.
É isso mesmo. Quem acompanha a gritaria nas redes sociais percebe que, há tempos, a torcida cobra a Gaviões para ir lá dar uma “chegada” nos caras, que o time está de palhaçada e blá-blá-blá.
Não é uma exclusividade do bando de loucos. No mesmo manicômio virtual, diversos são-paulinos avulsos, que não pertencem à Independente, cobravam que a principal uniformizada tricolor pegasse mais pesado com a equipe que luta contra a degola.
Tenho para mim, e repito isso sempre, que o Corinthians dará a volta olímpica e que o São Paulo se manterá na Série A, algo comum na história de ambos. Como é absolutamente comum, o que é diferente de certo e desejável, torcida reunida no CT. A novidade de 2017 é de que a rapaziada de bem, o torcedor família, é que exige que as organizadas façam o “trabalho” delas.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!