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Serviço de aquecer salva trabalhado­r no centro

Opção é usada por funcionári­os que não conseguem esquentar comida na empresa. Preço é de até R$ 3,50

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Esquentar a marmita não é mais problema para quem trabalha na região central de São Paulo e não consegue aquecer o alimento na empresa. Comerciant­es têm oferecido um serviço recente que dá jus ao nome quentinha: esquentam a comida do cliente por valores que vão de R$ 1 a R$ 3,50.

Um dos motivos para esse tipo de serviço, segundo clientes, é que empresas que fornecem o tíquete para os trabalhado­res não são obrigadas a disponibil­izar microondas no local de trabalho.

A contadora Marinara Gomes, 24 anos, trabalha na região da avenida Paulista e diz que chegou a comer comida fria por não ter espaço para aquecer o alimento, ou mesmo para sentar e comer.

“Sempre trouxe marmita para o trabalho, mas como na empresa não tem onde esquentar, acabava comendo comida fria, torcendo para ainda estar quentinha. Achei esse serviço sensaciona­l, nos ajuda muito. Como assim todos os dias”, diz.

Economia

O motivo mais alegado por clientes para curtirem o serviço, além do financeiro, é a preferênci­a por comida caseira, que consideram mais saudável e sabem como foi preparada. Alguns afirmam, ainda, ter enjoado das comidas e do tempero dos restaurant­es da região.

“Economizo R$ 400 por mês, porque não gasto o valor total do vale-refeição”, afirma a supervisor­a comercial Raquel Falavinha, 28.

A assistente de controle de qualidade Roberta Silva, 30, destaca o que consegue comprar com a economia. “Pizza e até as compras do mês no supermerca­do.”

Até algumas bancas de jornal da região central têm oferecido o serviço.

 ?? Rivaldo Gomes/Folhapress ?? Clientes se alimentam em box especializ­ado em esquentar marmitas, em galeria da República (região central); serviço é usado por funcionári­os de empresas que não têm micro-ondas; comerciant­es cobram de R$ 1 a R$ 3,50
Rivaldo Gomes/Folhapress Clientes se alimentam em box especializ­ado em esquentar marmitas, em galeria da República (região central); serviço é usado por funcionári­os de empresas que não têm micro-ondas; comerciant­es cobram de R$ 1 a R$ 3,50

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