Investidor deve analisar taxas e se arriscar um pouco mais
“Meu pai tem um pouco de dinheiro na caderneta de poupança e um pouco num fundo de previdência. Ele deve mudar com essa queda de juros?”, pergunta M.O.
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A caderneta fica menos do pouco atraente que ela já era. Ela deve render só 0,43% ao mês. Há investimentos, que mesmo pagando Imposto de Renda, ainda continuam melhores, mas tem de ser com taxas baixas para renderem mais de 92% do CDI, o que não é fácil de se conseguir com pouco dinheiro para aplicar.
A taxa básica de juros, a Selic, caiu para 7,5% ao ano e, em dezembro, espera-se que caia para 7%.
Isso quer dizer que, se é muito bom para a economia, não voltaremos mais a ver rendimentos altos e de pouco risco como no passado.
Assim, é preciso rever as taxas que estão sendo cobradas pelas aplicações dos bancos e assumir investimentos com um pouco mais de risco, como as ações.
Arrisque um pouco mais
O raciocínio vale também para o fundo de previdência privada. Se seu pai aplicou nesse tipo de fundo, deve ter depositado para deixar o dinheiro por muitos anos (se não, não valerá a pena).
Assim, ele pode se arriscar um pouco porque terá tempo de recuperar eventuais perdas com uma parcela do dinheiro alocada em renda variável, como as ações de empresas na Bolsa.
Use a portabilidade
Se o fundo de previdência não investe nada em ações, uma possibilidade é mudar de fundo, por meio da portabilidade, que permite migrar para outro produto sem ter de pagar algo por isso.