Cemitérios da capital têm homenagens no Finados
Parentes, amigos e até apresentador receberam honras no feriado que atraiu mais de 1 milhão
Os cemitérios da capital receberam mais de 1 milhão de pessoas ontem, para fazer homenagens a parentes, amigos e até a celebridades com flores e cartazes no feriado do Dia de Finados.
O apresentador Marcelo Rezende, morto em setembro após enfrentar complicações de um câncer de pâncreas, não foi esquecido. No cemitério de Congonhas (zona sul de São Paulo), onde ele está enterrado, o chefe de cozinha Félix Perez, 43, levou um cartaz com um coração para homenagear o apresentador, de quem ele era fã.
“Até no velório dele fui. Fiquei horas na fila para dar adeus. Eu gostava dele por- que ele falava a verdade. E me comoveu muito sua morte, porque perdi uma irmã há dois anos com a mesma doença”, lamenta.
A advogada Lia Faccinetto, 58, conta que sonhou com o pai no dia anterior e decidiu ir até o cemitério Quarta Parada, na Água Rasa ( zona leste), ontem. “Ele me pedia para ir visitar seu túmulo hoje [ontem]. Foi a forma que encontrei para fazer uma homenagem e estar mais perto dele”, afirma.
No cemitério do Araçá, em Cerqueira César (região central), o contador Leonardo de Oliveira, 47, levava flores para homenagear o filho, Felipe, morto há cinco anos em um acidente de carro. “Venho todos os anos.”
Na Cachoeirinha (zona norte), o vendedor José Hélio de Almeida, 58, segurava um buquê de flores nas mãos em busca do túmulo da mãe. “Eu não consegui encontrar ainda, mas vou buscar para fazer essa homenagem. Ela gostava muito de rosas.”