Agora

Sem qualidade no campo, Brasileiro consagra interinos!

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem... Alô, povão, agora é fé! Não é de hoje que o nível técnico do Campeonato Brasileiro é fraco. Por várias razões. A principal delas, sem dúvida, é a questão econômica, já que os nossos melhores jogadores não atuam no país. E voltam para cá já no ocaso e, mesmo assim, fazem a diferença por aqui, como é o caso de Hernanes, que não tinha mais espaço no futebol italiano e estava encostado na China.

A novidade deste ano é a falta de medalhões fazendo a diferença no banco e a ascensão dos interinos... Com a aposentado­ria de Muricy Ramalho, a falta de espaço para Leão, a decadência de W(V)anderley(i) Luxemburgo, esperava-se que, com Tite —disparado o melhor deles— na seleça, os experiente­s Cuca, Mano Menezes e Abelão fossem se sobressair na turma...

Mano, é verdade, faturou a Copa do Brasil, mas a verdade é que o Brasileiro é li- derado por Fábio Carille (o ex-interino que se mostrou não só muito melhor que seus antecessor­es, Oswaldo e Cristóvão, como conquistou o Paulistão com sobras), seguido por Alberto Valentim (o interino que, em quatro rodadas, mostrou um time muito melhor e mais organizado do que o “porco doido” de Cuca).

Na sequência, após o péssimo trabalho de Levir Culpi, Elano, que venceu dois jogos neste Brasileiro entre Dorival e Levir, reassume o Peixe amanhã...

Se ele vai fazer um bom trabalho no Santos, eu tenho muitas dúvidas, mas já dá para cravar que o botafoguen­se Jair Ventura, o exauxiliar de Ricardo Gomes, é um ótimo profission­al, trabalhado­r, atualizado e com repertório...

Nome ganha jogo? Definitiva­mente, não no banco de reservas. Parabéns, Carille, Valentim, Jair...

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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