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Trio é preso por morte de jovem que ofereceu carona

Suspeito disse à polícia que entrou em grupo de WhatsApp de caronas para cometer o crime

- (UOL e FSP)

São José do Rio Preto A polícia prendeu ontem três suspeitos de participar da morte da vendedora Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, assassinad­a após combinar uma carona por meio do aplicativo WhatsApp. Segundo a polícia, um dos suspeitos confessou.

Anteontem, o corpo dela foi encontrado seminu, com as mãos amarradas e marcas de estrangula­mento em um córrego entre Itapagipe e Frutal, em Minas Gerais.

Kelly saiu de São José do Rio Preto (438 km de SP) e ia visitar o namorado em Itapagipe. Familiares contaram para a polícia que a jovem combinou dar carona para um casal. O objetivo era dividir as despesas da viagem, como fazia frequentem­ente. No ponto de encontro, em São José do Rio Preto, só um homem, o pedreiro Jonathan Prado, 33 anos, apareceu.

Segundo a polícia, Prado disse que passou a fazer parte do grupo de WhatsApp de caronas com a intenção de cometer o crime e que a víti- ma foi escolhida aleatoriam­ente. O suspeito afirmou, de acordo com a polícia, que a intenção era roubar o carro, mas Kelly ofereceu resistênci­a e, por isso, foi morta. A perícia vai indicar se ela sofreu violência sexual.

Também foram presos Wander Luís Cunha e Daniel Teodoro Silva. Segundo a polícia, Cunha ajudou a matar a jovem, e Silva é acusado de receptação por comprar o celular e outros objetos roubados dela. Os três têm passagem pela polícia por roubo. O caso foi registrado como latrocínio (morte em assalto).

O veículo de Kelly foi achado sem os pneus, som e equipament­os em uma estrada rural entre Rio Preto e Mirassol, em São Paulo.

Segundo a polícia, imagens de uma câmera de uma praça de pedágio ajudaram a identifica­r os suspeitos. Em um dos vídeos, a jovem passa pelo local acompanhad­a de Prado. Duas horas depois, ele volta sozinho, dirigindo o carro. Prado tinha contra ele dois mandados de prisão expedido. Em março, ele deixou a prisão em uma saída temporária, mas não voltou. A polícia não forneceu os contatos dos advogados dos suspeitos.

 ?? Reprodução ?? Jonathan Prado, 33 anos, um dos suspeitos presos; de acordo com a polícia, ele confessou o assassinat­o
Reprodução Jonathan Prado, 33 anos, um dos suspeitos presos; de acordo com a polícia, ele confessou o assassinat­o
 ?? Reprodução ?? A vendedora Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, encontrada morta em um córrego em Minas Gerais
Reprodução A vendedora Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, encontrada morta em um córrego em Minas Gerais
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Reprodução/TV Globo

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