Vitória do vice-líder Santos incendeia ainda mais o Dérbi
Quem viver verá, que não foi em vão... Alô, povão, agora é fé! O Santos fez 3 a 1 no decepcionante Atlético-MG, assumiu provisoriamente a vice-liderança do interminável Brasileiro a três pontos do Corinthians e botou ainda mais fogo no Dérbi.
Papinho furado de que a igualdade não é ruim e bláblá-blá à parte, a conta para o Palmeiras é simples: tem de ganhar do Timão de qualquer jeito, reassumir o segundo lugar e diminuir para dois pontos a diferença corinthiana.
Para o Corinthians, além da vitória, óbvio ululante, que recolocaria a equipe seis pontos acima do Peixe e abriria oito do Verdão, a igualdade manteria a diferença para o Palmeiras em cinco pontos e eliminaria o confronto direto. E, com uma rodada a menos na contagem regressiva para o hepta brasileiro, fecharia quatro pontos acima do Peixe, de quem leva vantagem no desempate em uma eventual igualdade.
O fato é que, sem Jadson e Maycon, que até demoraram para serem barrados (e eu ainda colocaria Pedrinho na vaga de Romero), o líder isolado joga sob a pressão de ter aberto uma vantagem que transformaria uma hipotética perda do título em um fiasco! E o caríssimo Palmeiras, apesar do discurso hipócrita e cômodo de “foco no G-4”, tem obrigação de vencer o maior rival (a ex-quarta força) pela primeira vez na temporada!
Todo o mundo sabe o que é Curintchá x Parmera. O maior clássico do futebol paulista sempre valeu e valeria muito, ainda que não fosse o encontro entre o líder e o terceiro colocado. Mas a fantástica presença da Fiel no treino de ontem em Itaquera (32 mil presentes) mostra o que significará para o time do povo vencer, pela terceira vez no ano, o seu maior rival. E a recíproca é verdadeira!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!