Macri homenageia argentinos mortos
O presidente argentino, Mauricio Macri, e o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, fizeram ontem uma homenagem aos oito mortos no atentado do último dia 31 de outubro em Nova York, dos quais cinco eram argentinos.
Os dois líderes se reuniram no trecho da ciclovia em Tribeca onde as vítimas foram atropeladas pelo uzbeque Sayfullo Saipov.
Também ontem, os corpos dos cinco amigos chegaram à Argentina e foram levados a Rosario.
“Vivemos tão longe, mas agora temos uma perda em comum. Este não foi apenas um ataque aos EUA mas à humanidade. Nova York continuará sendo uma cidade aberta ao mundo”, disse De Blasio, que falou em inglês e em espanhol.
Na sequência, Macri, tam- bém expressando-se nos dois idiomas, afirmou que os argentinos fazem um “culto à amizade, e justamente nessa viagem este grupo estava celebrando 30 anos de um laço que mantiveram desde os tempos do colégio”.
O grupo era composto por dez ex-estudantes do Instituto Politécnico de Rosario, que celebravam seus 30 anos de formatura. Colegas sobreviventes do atentado participaram do ato.
O presidente Macri acrescentou que “é preciso atacar essa agressão do século 21, mas não com as ferramentas do século 20”.
“O terrorismo não distingue limites e países, nem nacionalidades. Nós, argentinos, confirmamos que queremos ser parte dessa luta por uma convivência em paz”, disse.
Ao final do breve discurso, Macri e De Blasio, com as respectivas mulheres, depositaram coroas de flores na ciclovia.
A agenda da viagem de Macri, que se estenderá até hoje, também estará dedicada a encontros com dirigentes de empresas interessadas em investir na Argentina e a uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.