Agora

Arte coisa nenhuma

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Sexo. Nudez. Provocação.

O mundo artístico se agita.

Para algumas pessoas, isso deve ser proibido. –Arte coisa nenhuma. Glênner era estudante de Direito.

–Abaixo o comunismo.

Hassumi Xeikh Babakh era um artista performáti­co do Kuwait.

Os críticos respeitava­m o seu trabalho. –Chocante. –De alto impacto. A proposta era simples.

No Centro Cultural do Banco Alternativ­a, ele usava uma sunguinha minúscula.

Ficou encarando o público por várias horas.

–Ué. Não vai ficar pelado?

–Lá no país dele a sunga já dá conta.

Glênner apareceu com muitos manifestan­tes.

–Vergonha. Proíbe essa porcaria.

Era hora de Hassumi se mover.

O dispositiv­o inserido na sunguinha explodiu com tudo.

A arte moderna, por vezes, esbarra em limites.

O fanatismo não.

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