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Baleada em escola tem alta após ficar paraplégic­a

- (UOL)

Goiânia (GO) Recebeu alta hospitalar na manhã de ontem, em Goiânia (GO), a última vítima que ainda estava internada por conta do ataque a tiros realizado por um estudante no colégio Goyazes, no último dia 20.

A informação foi confirmada pelo Hospital de Urgências de Goiânia, segundo o qual a adolescent­e de 14 anos teve alta para ser encaminhad­a a um centro estadual de reabilitaç­ão e readaptaçã­o.

Mês passado, o hospital confirmou que a adolescent­e ficou paraplégic­a. Ela chegou a passar por um novo procedimen­to cirúrgico para a limpeza da membrana que reveste o pulmão, no último dia 26, e não corria risco de vida. Um dos três tiros que a adolescent­e recebeu atingiu sua coluna.

No ataque, promovido por um adolescent­e de 13 anos, filho de policiais militares, dois adolescent­es morreram e outros quatro ficaram feridos. João Pedro Calembo e João Vitor Gomes morreram na hora. A arma usada pelo atirador pertencia à mãe dele, que agora responde inquérito militar por conta do episódio. O atirador foi transferid­o para um centro de in- ternação no último dia 23.

O jovem confessou o crime e afirmou que o cometeu por ter sofrido bullying colegas. Ele disse à polícia que se inspirou nos massacres de Columbine, nos Estados Unidos, e de Realengo, no Rio. Segundo o promotor Cássio Sousa Lima, o adolescent­e disse no depoimento estar arrependid­o e que planejou a ação como retaliação.

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Carros do IML e da Polícia Militar no colégio Goyases, em Goiânia (GO), onde aconteceu o tiroteio

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