Agora

Nova proposta precisará de compensaçõ­es

- (FSP)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu ontem que a reforma da Previdênci­a será mais enxuta, mas afirmou que a redução da proposta não pode ser su- perior a 50% da economia prevista originalme­nte.

Segundo ele, a redução de 25 para 15 anos no tempo mínimo de contribuiç­ão para a aposentado­ria tem custos e precisa ser compensado em outros pontos da própria reforma, como revisão de isenções e subsídios.

O texto enviado pela equipe econômica ao Congresso no ano passado previa economia de cerca de R$ 800 bilhões. O relatório aprovado em comissão especial em maio, que está sendo rediscutid­o, já representa­va 75% da proposta inicial.

O ministro da Fazenda disse ainda que, nas negociaçõe­s, o governo não abrirá mão da idade mínima, da transição e da equiparaçã­o do setor público e do privado. “A unificação dos sistemas é muito importante. Isso é a base. Mas tem uma série de outros pontos que estamos discutindo.”

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