Porteiro de condomínio é preso por abusar ccrriiaannççaass
Pen drive deixado em carro de carona tinha imagens de três meninas com idades entre seis e dez anos
Um porteiro de 55 anos foi preso em flagrante anteontem por armazenar imagens de abuso infantil que ele cometeu contra quatro crianças moradoras do condomínio com 60 casas em que ele trabalhava, em Artur Alvim (zona leste de São Paulo).
Eder José de Souza foi detido enquanto cuidava do jar- dim do local, depois de a polícia receber um pen drive com as imagens dos abusos gravadas por ele próprio com celulares e um computador, todos apreendidos. A polícia ainda encontrou, na mochila do porteiro, outros pen drives, calcinhas infantis e camisinhas. Nos arquivos, havia imagens de outras crianças, em trajes sensuais, e de partes íntimas.
De acordo com Milton Narciso Brasil, delegado assistente do 64º DP (Cidade A.E. Carvalho), os abusos foram descobertos após o porteiro pegar carona com um prestador de serviços do condomínio para comprar material para reforma. No caminho, Souza derrubou o pen drive sem perceber. “O dono do carro só notou o objeto na quarta-feira. Como ele precisava usar um pen drive, decidiu plugar no computador. Foi quando viu as imagens do crime de pedofilia contra três meninas”, afirmou.
O prestador de serviço decidiu entregar as imagens à síndica, que no mesmo dia foi prestar queixa. As fotos e vídeos mostram o porteiro acariciando três meninas, de 6, 8 e 10 anos, nas partes íntimas. Não há imagens da quarta vítima. Ele também as fazia sentar no colo dele. Souza foi flagrado ainda bei- jando as partes íntimas das vítimas e fazendo com que elas beijassem as dele.
De acordo com a polícia, Souza também tirava a roupa das crianças. “Acreditamos que ele esteja cometendo os crimes há um ano. Vamos instaurar um inquérito para cada vítima para apurar o estupro de vulnerável”, disse o delegado. Segundo Brasil, o porteiro usava doces e presentes para atrair as crianças para a guarita. O delegado afirmou que a mulher de Souza, que é evangélica, ficou “espantada”. Ela disse à polícia que o marido passava muito tempo no computador quando estava em casa.