Cotado a cargo recebeu grana de campanha
O novo diretor-geral disse que deve fazer trocas e uma das modificações envolve o posto de número dois da PF, até agora ocupado pelo delegado Rogério Galloro.
Ele era o preferido do mi- nistro Torquato Jardim (Justiça) para assumir o comando da instituição, porém, a escolha de Temer foi feita à revelia do ministro, que tem perdido cada vez mais força dentro do governo.
Para a gestão de Segóvia, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Sandro Avelar é o cotado para o cargo de número dois da PF e seu braço direito.
Candidato a deputado fe- deral pelo PMDB em 2014, Avelar recebeu dinheiro da campanha de Temer.
Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), recebeu R$ 11,6 mil do comitê de Temer, que naquele ano foi candidato a vice-presidente na chapa vencedora de Dilma Rousseff.
O PMDB, por sua vez, doou R$ 236 mil. O total arrecadado pelo candidato foi, segundo o TSE, R$ 460 mil. Ele teve 21.888 votos e não conseguiu se eleger.
A reportagem tentou contato com Avelar e com o presidente Michel Temer, mas até a publicação da reportagem não havia resposta.