Governo não deverá ceder mais
-O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou ontem que não é possível fazer mais flexibilizações na reforma previdenciária e que ela já chegou “no osso”.
Segundo ele, não haverá redução na idade mínima das mulheres, de 62 para 60 anos, apesar da pressão da base. “O governo cumpriu seu papel quando aceitou fazer flexibilizações, agora é hora do Congresso votar.”
A mudança na idade mínima tem sido reivindicada por deputadas e senadoras. No próprio governo, há assesso- para mulheres res e auxiliares que consideram a redução como uma carta na manga caso a proposta enfrente resistências.
As declarações de Padilha vão ao encontro do que já havia dito o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na semana passada. para homens
Segundo Meirelles, as mudanças na reforma não podem ser superiores a 50% da economia inicial. O texto do governo previa R$ 800 bilhões de ganho com a reforma, mas o relatório aprovado na comissão já representava 75% desse valor.