Relíquias estão na Galeria do Rock
Enquanto o livro/CD “Adoniran em Partitura” mostra 12 obras inéditas de Adoniran Barbosa (1910-1982), outra parte do legado do sambista luta por manutenção. O programa “Fantástico”, da Globo, mostrou, no último domingo, que o acervo do compositor foi parar na Galeria do Rock, prédio do centro de São Paulo.
Entre os cerca de mil objetos, estão discos, roupas, partituras de músicas, quadros, peças de artesanato e algumas curiosidades, como o anel, feito com uma corda da cavaquinho, que Adoniran confeccionou para sua segunda mulher, Matilde, inspiração da música “Prova de Carinho”.
“Desde a morte do Adoniran, em 1982, a Matilde, com o nosso apoio, começou a lutar pela criação de um museu de- dicado a ele. Procuramos diversas entidades públicas durante três anos, mas nada foi concretizado”, diz Sergio Rubinato, sobrinho de Adoniran.
Esse material ficou no controle de Maria Helena, filha única do sambista, e já foi guardado em um sítio, um galpão e um cofre de banco e, há algumas semanas, foi parar na Galeria do Rock. A família busca um local ideal para que o acervo seja colocado e exposto de maneira adequada aos fãs do sambista.
Rubinato apoia a prima na busca por uma morada adequada a esse material. “Já foram feitas exposições lindas e muito bem organizadas, com grande sucesso de público. Estamos na batalha para encontrar o melhor local para o acervo”, conta ele.