Agora

Nem novo, nem cascudo, treinador tem de ser bom!

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

E a novidade que seria um sonho, o milagre risonho da sereia, virava um pesadelo tão medonho... Alô, povão, agora é fé! Após um bom início (contra times na zona da degola e os reservas do Grêmio), o Palmeiras fez água sob o comando interino de Alberto Valentim e, de “perseguido­r” e candidato ao título, deu adeus ao caneco com enorme antecedênc­ia. Em muitos tropeços, além da responsabi­lidade dos jogadores, ficou claro que o time não estava treinado e entrosado o suficiente para jogar com “linha alta”, uma forma moderninha de definir quem marca pressão e abre espaço nas costas da defesa. Se usado com atletas rápidos e entrosados, de forma compacta, pode funcionar, nunca no fim do ano após o time estar acostumado com uma forma oposta de jogo com Cuca.

Não significa que Valentim não tenha boas ideias, mas mostra que não teve apoio nem soube o momento para aplicá-las. O mesmo aconteceu em outro caríssimo elenco, do Atlético-MG, com o “moderno” Rogério Micale, que foi um fracasso retumbante.

O problema não é a novidade contra os velhos cascudos... Fábio Carille, disparado o melhor técnico do ano, levou o Corinthian­s ao título paulista e brasileiro, algo que não aconteceri­a se tivesse chegado o “cascudo” Rueda para treinar o experiente Drogba... A questão é qualidade e atualizaçã­o. Está cheio de garotão cascateiro e há profission­ais experiente­s que souberam se reinventar... Não é o caso de (W)anderley(i) Luxemburgo, que já foi um ótimo técnico, mas parou no tempo.

Ao contratar um técnico, deve-se avaliar se ele é bom e se tem um trabalho compatível com o elenco que irá dirigir. Cascudo ou novo, tem de ser bom! E viver um bom momento!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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