Confederação pode ser punida
Em carta assinada por seu presidente no dia 13, a Fina (Federação Internacional de Natação) ampliou a crise com a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
Na missiva, o uruguaio Julio Maglione reiterou que a CBDA deve promover novas eleições presidenciais, sob pena de receber sanção ou até mesmo desfiliação.
“Nós insistimos que, de acordo com as regras da Fina, a CBDA deve conduzir eleições, em acordo com sua constituição”, disse o cartola.
Ele reiterou que não reconhece a atual diretoria da confederação e só o fará quando novo pleito for “conduzido de acordo com o texto aprovado pelo Bureau [comitê executivo] da Fina”.
-A próxima quinta-feira será decisiva para a questão, já que o comitê executivo discutirá o assunto em reunião em Sanya, na China.
A raiz do problema está na eleição que alçou Miguel Cagnoni, ex-mandatário da Federação Aquática Paulista, ao posto de máximo da CBDA, em junho passado.
O pleito foi organizado por um interventor designado pela Justiça —o advogado carioca Gustavo Licks— depois que a juíza Simone Chevrand determinou o afastamento do líder da antiga cúpula, Coaracy Nunes, preso por desvio de verbas.
O pleito realizado por Licks aceitou participação de atletas e clubes, o que não prevê o estatuto da CBDA.