Transporte
Ter porta USB para o passageiro recarregar o celular e uma rede de internet Wi-Fi no carro são diferenciais no táxi
Aprimorar o atendimento é importante não apenas para os motoristas que querem conquistar um cliente fixo, mas também para que o passageiro volte a optar pelo táxi entre tantas novas opções de transporte.
Um veículo conectado pode ser um grande diferencial. Hoje é raro alguém que não use internet no celular. Quem o faz tem sempre duas necessidades: quase sempre estão sem bateria e preferem uma conexão Wi-Fi para reduzir os custos.
“Qualquer carro pode ter portas USB para os passageiros carregarem seus telefones. Em alguns modelos, basta comprar um cabo maior e plugar na saídas que ficam com o sistema multimídia na parte da frente. Nos que têm apenas o acendedor de cigarro ou tomada, basta um adaptador”, explica Joel Ferreira, instalador de uma loja de acessórios.
O procedimento deve ser feito com cuidado e é preciso verificar a capacidade da bateria. “Sem trocar, é algo que não passa de R$ 50”, diz.
Oferecer o sinal de internet dentro do táxi requer um pouco mais de investimento, mas também há vantagens para o motorista.
Não é preciso voltar no tempo e comprar o Chevrolet Agile Wi-Fi. Lançada em 2012, a série especial do hatch vinha com um modem de internet móvel. Basta fazer o que qualquer cliente que não queria o Agile, mas sim a internet, fazia: comprar um modem direto na operadora de celular e espetar em uma porta USB.
A oferta hoje é bastante ampla. Dentro do aparelho que emite um sinal de internet dentro do veículo há um chip e os planos variam conforme a capacidade. Um pacote de 8GB, apontado como suficiente para quem não visualiza muitos vídeos, custa cerca de R$ 100 por mês. Apenas certifique-se de ter disponível ao menos duas saídas USB. Uma para o roteador funcionar o tempo todo e outra para uma recarga da bateria do celular do passageiro.