Supremo decidirá se revisão será maior
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) irão decidir se a revisão da poupança será ampliada para todos os poupadores que tinham conta na época dos planos econômicos ou se ficará limitada apenas a quem entrou com ação na Justiça.
Segundo informações obtidas pelo Agora, o acordo fechado entre bancos e poupadores, com intermediação da AGU (Advocacia-Geral da União), deve beneficiar apenas quem já entrou com ação coletiva ou individual. A intenção é acabar com cerca de 1 milhão de processos. No entanto, o acordo que será entregue ao Supremo deve prever que ficará nas mãos dos ministros a decisão de ampliar ou não a revisão.
O documento deve ser apresentado oficialmente na segunda-feira, quando será encaminhado ao STF. Para valer, o acordo precisa de aprovação do Supremo.
A grana da revisão da poupança para os poupadores prejudicados pelos planos econômicos das décadas de 80 e 90 deve começar a ser paga até junho de 2018. O objetivo é que, até o fim deste mês, o Supremo coloque fim à espera. Ao todo, podem ser beneficiados 3 milhões.
Parte dos donos de cadernetas de poupança receberá a grana de uma vez, conforme o valor da revisão. Outros terão o dinheiro parcelado.
Haverá um fator de correção sobre o que será pago, que levará em conta, por exemplo, se terá juros de mora. Depois, será aplicado um desconto, que pode chegar a 40%. Bancos pediam 50%.
Procurado, o STF não se manifestou. Quem tinha saldo na caderneta no ano do lançamento de um ou mais planos pode ter sido prejudicado