Peixe tem quatro opções, mas Zé Ricardo é o favorito
Presidente alvinegro afirma que o novo treinador só será contratado depois da eleição, no sábado
Segundo o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, o clube analisa quatro perfis de treinadores para a temporada 2018. Três deles trabalham hoje no Rio de Janeiro: o vascaíno Zé Ricardo, o botafoguense Jair Ventura e o tricolor Abel Braga, sendo o primeiro o grande favorito. O quarto nome é o de Vagner Mancini, do Vitória.
“São quatro nomes basicamente”, assegurou o mandatário. “Mas só faremos os contatos depois da eleição. Se outro candidato ganhar, não quero impor um nome. Muito menos colocar um treinador em saia justa. Vou respeitar a instituição.”
No sábado, Modesto, 65 anos, concorrerá à reeleição com outros três candidatos à presidência do Peixe. São eles José Carlos Peres, 69, Andrés Rueda, 61, e Nabil Khaznadar, 57. Nenhum dos opositores definiu um alvo para dirigir o time em 2018, mas todos eles afirmam que o novo técnico precisa resgatar o “DNA ofensivo”.
Por outro lado, não é segredo que o atual presidente já negocia com seus preferidos, apesar do discurso oficial. Jair, por exemplo, fez uma série de exigências e por isso não encabeça a lista. Já Abelão tem uma questão pessoal para não dizer “sim” imediatamente: a sua família prefere ficar no Rio. O jogo duro do botafoguense e a indefinição do tricolor deixam Zé Ricardo como primeira opção da diretoria santista.
Se Modesto for eleito, a conversa com Zé deverá se intensificar. Pesam a favor do carioca o salário (menor que o dos rivais) e a pecha de moderno. Por enquanto, a dificuldade do vascaíno em montar ataques efetivos não é um empecilho —o Vasco terminou o Brasileiro com média de 1,05 gol por jogo.
Velho conhecido
Entre os quatro candidatos, o único que já conhece o Santos é Vagner Mancini. Ele chegou à Vila no começo de 2009 e levou o Alvinegro Praiano à decisão do Paulistão —perdeu o título para o Corinthians—, mas acabou demitido em julho, após um início de Brasileiro irregular.
Neste ano, Mancini montou o time da Chape que se classificou à Libertadores —ele caiu por problemas no vestiário— e salvou o Vitória da degola.