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Nabil quer que empresas de fora invistam no clube

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Convencido que o Santos é a marca do futebol local com maior alcance no exterior, o empresário Nabil Khaznadar prega que o clube se abra para o mundo. Ou ao menos, no início, para São Paulo.

A principal bandeira de sua campanha é fechar com a prefeitura da capital um contrato de exclusivid­ade para usar o Pacaembu por três anos. Seria onde a equipe mandaria a maioria dos jogos durante seu mandato.

“A nossa torcida pode crescer e dividir o Morumbi com os adversário­s, como aconteceu no passado. Se você não explorar a marca, não existe”, defende.

Seria o primeiro passo. Ele quer preparar o Santos para que possa se transforma­r em uma sociedade anônima e receber investimen­tos do exterior. Khaznadar sabe que isso será visto como uma venda do clube. Jura estar disposto a comprar a briga.

“Todas as máquinas da Europa são empresas societária­s. A gente quer deixar isso mastigado para quem vier a seguir”, completa.

Khaznadar foi candidato em 2014. Terminou na últi- ma posição, mas alega que o cancelamen­to da primeira votação o fez perder cerca de 30% dos votos. Também confessa que o apoio do expresiden­te Odilio Rodriguez, que deixava o cargo com alto índice de rejeição, foi um problema. “Era só mais um apoio. Não pedi o apoio do Odilio e nunca mais falei com ele”, diz, três anos depois.

Ele revela ter trabalhado por quase um ano para que a oposição tivesse candidato único. O nome que tentou costurar foi o do empresário Walter Schalka, CEO da Suzano, empresa de papel e celulose. Este aceitava lançar seu nome, desde que fosse consenso. Isso não aconteceu e Schalka desistiu.

“Respeitei [a decisão], mas fiquei bem chateado. Cheguei a propor que fosse feito um sorteio. Eu, Peres e Rueda. O nome que saísse seria candidato e os outros apoiariam. Não foi aceito.”

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21.out.14/Divulgação O empresário Nabil Khaznadar espera conseguir atrair o capital estrangeir­o para investir no Santos

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