Palmeiras Escolha
O Palmeiras usa os erros desta temporada como lições para tentar não repeti-los em 2018. A ideia no clube alviverde é escolher a dedo os próximos nomes.
Contratar de forma desenfreada, e sem necessidade em alguns casos, foi uma das principais críticas sofridas pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos. A ideia será manter aqueles que foram mais utilizados, emprestar os que ficaram encostados e trazer novos nomes apenas nas posições carentes.
Em 2017, o clube gastou R$ 116,9 milhões. Foram 14 reforços, além de exercer o direito de compra do lateral direito Fabiano, autor do gol do título brasileiro de 2016, que em 2017 quase nem sequer foi a campo: atuou em apenas 20 dos 68 jogos.
Dos que vieram, o atacante Keno foi um dos que mais se destacaram. Ao todo, ele fez 54 jogos e marcou 11 gols.
Artilheiro do time no ano, com 17 gols, Willian também fez uma grande temporada.
Ele, contudo, foi desfalque em partidas decisivas por problemas de lesão, o que compromete a sua avaliação.
O lateral direito Mayke viveu altos e baixos, mas encerrou o ano dando indícios de que poderá iniciar entre os 11 titulares de Roger Machado em janeiro próximo.
Já os demais encontraram dificuldades, fosse por não viver um bom momento, fosse por falta de espaço ou adaptação (veja ao lado).
Devagar no mercado
Até o momento, o clube contratou três nomes: o zagueiro Emerson Santos, 22 anos, do Botafogo; o meia Lucas Lima, 27, do Santos; e o lateral esquerdo Diogo Barbosa, 25, do Cruzeiro.
Outros jogadores são especulados. O goleiro Weverton, 29 anos, do Furacão, está perto. Já os atacantes Ricardo Goulart, 26 anos, no futebol chinês, e Bernard, 25, no futebol ucraniano, são sonhos, assim como lateral direito Rafinha, 32, que está defendendo o Bayern de Munique.