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Segurado tenta se aposentar há aannooss

O supervisor pede a aposentado­ria desde 2014, mas ainda não conseguiu reconhecer os períodos especiais

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O supervisor de eletricida­de Rogério Ruza, 55 anos, afirma que tenta se aposentar por tempo de contribuiç­ão desde 2014, mas até hoje não conseguiu seu benefício porque o INSS não reconhece alguns períodos como tempo especial.

Ruza está em seu segundo recurso administra­tivo contra o INSS. O segurado diz que anexou PPPs (Perfis Profissiog­ráficos Previdenci­ários) para reconhecer o tempo em que trabalhou exposto a eletricida­de, como cabista e outras funções. Segundo ele, são 17 anos de atividade especial.

O segurado diz que independen­temente do tempo especial, já tem mais de 35 anos de contribuiç­ão para conseguir a aposentado­ria. Ele entrou com os recursos no próprio órgão, por intermédio de sua advogada.

Em nota, o INSS disse que o primeiro recurso do segurado foi julgado improceden­te “pois as atividades de cabis- ta, técnico eletrônico e supervisor técnico de eletrotécn­ico 1 não estão contemplad­as na legislação previdenci­ária atual para enquadrame­nto como categoria profission­al”. Segundo o órgão, também não há habitualid­a- de e permanênci­a dos agentes agressivos informados.

Sobre o segundo recurso, o instituto disse que o processo foi encaminhad­o ao Serviço de Reconhecim­ento de Direitos da Gerência Executiva do INSS São Paulo-Sul, onde aguarda decisão.

Ruza pode acompanhar o andamento no site www. inss.gov.br. O INSS disse que ele será informado da decisão por carta, mas não detalhou quantos anos de contribuiç­ão reconheceu.

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Ronny Santos/Folhapress O segurado Rogério Ruza já apresentou dois recursos para o INSS reconhecer 17 anos em que trabalhou com exposição a eletricida­de como tempo especial

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