Acusado de ataque nos EUA é acusado de terrorismo
Bengalês de 27 anos estudou conteúdo do Estado Islâmico antes de tentar explodir bomba em Nova York
Promotores americanos acusaram ontem o bengalês Akayed Ullah, 27 anos, de terrorismo, ao usar uma arma de destruição em massa na explosão frustrada que atingiu um terminal de transporte público em Nova York na segunda-feira e deixou três feridos, além dele que sofreu queimaduras.
Além de terrorismo, as acusações federais contra Ullah incluem apoio a uma organização terrorista estrangeira, tentativa de explosão de um local público, uso de um dispositivo de destruição e destruição de propriedade por explosão.
A polícia informou que Ullah também será processado com base na lei do Estado de Nova York, acusado de realizar um ato terrorista e de ter a posse criminosa de uma arma. É esperado, no entanto, que as acusações federais, para as quais a sentença máxima é prisão perpétua, se sobreponham às estaduais.
Ullah disse à polícia depois do ataque que “eu fiz isso pelo Estado Islâmico”, de acordo com documentos judiciais apresentados a um tribunal ontem.
O bengalês teria começado o processo de radicalização em 2014, quando começou a ver conteúdo pró-Estado Islâmico na internet e teria realizado o ataque porque estava irritado com políticas norte-americanas no Oriente Médio, ainda de acordo com os promotores.
Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump, anunciou a decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, despertando críticas da comunidade internacional e uma onda de violência no Oriente Médio.
Apesar disso, não há evidências que indiquem que Ullah estava em contato direto com qualquer grupo terrorista ou militantes.