Notícias falsas
Estamos vivendo numa era onde nunca tivemos tanta informação. Mas como diz o velho ditado: um é pouco, dois é bom e três é demais! Nem tudo em excesso é bacana.
Por exemplo, enquanto na Argentina diversos trabalhadores, sindicatos, aposentados, idosos e jovens protestavam contra as violentas reformas da Previdência e trabalhista, aqui no Brasil, milhares de pessoas se agitavam nas redes sociais para discutir sobre a celulite da popstar Anitta em seu novo videoclipe.
Já acho um absurdo se preocupar e ainda legislar sobre o corpo alheio, mas, infelizmente, é nesta seara em que vivemos nos dias atuais.
É tanta informação inútil, mentirosa, maldosa, preconceituosa e propositalmente enganosa que ficamos perdidos. É fundamental escolher a sua fonte de informação de confiança.
A desinformação é tão generalizada, que o di- cionário britânico “Collins” definiu, em sua eleição anual, a expressão “fake news”, ou seja, “notícias falsas” como a palavra de 2017.
As tais “fake news” foram decisivas na eleição presidencial dos Estados Unidos, quando o bilionário empresário Donald Trump levou a melhor sobre Hillary Clinton, supostamente beneficiado pelas notícias falsas veiculadas na internet.
Outro dia ouvi um taxista me jurar que o Brasil vai ser atacado por um tsunami neste Ano-Novo. Ele viu tudo na internet e bota fé! Também vi a história dos drones, veículos aéreos não tripulados, que vão perseguir e matar as pessoas.
No futebol, se você acreditar em todas as notícias que pululam nas redes sociais, pode crer que, até janeiro, o Cristiano Ronaldo vai estar no seu time. Contratação do meu time, eu só acredito quando vejo publicada nas páginas do