Real x Barça já foi um clássico padrão do Brasileirão...
Te amo, espanhola, te amo, espanhola... Alô, povão, agora é fé! Real Madrid x Barcelona, há uma década, deixou de ser o maior clássico da Espanha para ser, disparado, o maior clássico do mundo! Mais do que dividir o planeta entre os fãs de Cristiano Ronaldo e Messi, o Superclássico provoca interesse mesmo de torcedores fanáticos na Ásia, África, América e, claro, no Velho Mundo e em toda a Espanha.
Em 1982, ano da Copa da Espanha, o Flamengo tinha Leandro, Júnior e Zico; o Corinthians, Sócrates, Zenon, Wladimir e Casagrande; além do uruguaio Darío Pereyra, o São Paulo contava com Oscar, Renato, Chulapa; o Santos, de João Paulo, tinha em Pita o seu maestro ... O Galo tinha Luisinho, Cerezo, Éder Aleixo...
Só para comparar, naquele mesmo ano de 1982, o Real Madrid não tinha nada de galáctico. Com um elenco quase todo formado por espanhóis, e não havia um Iniesta, um Xavi, ne- nhum craque, o time era treinado pelo sérvio Boskov e contava com dois estrangeiros: o meia alemão Uli Stielike e o atacante inglês Laurie Cunningham. O Barça? O treinador alemão Udo Lattek comandava o compatriota Bernd Schuster, o argentino Rafael Zuviría, o dinamarquês Allan Simonsen e muitos espanhóis que não marcaram a história do futebol mundial. Em outras palavras, há 35 anos, Barça e Real teriam muitos problemas se disputassem o Brasileiro...
Os tempos mudaram! Hoje tem Real Madrid x Barcelona, jogo válido pelo Espanhol, mas que será acompanhado com gigantesco interesse em todo o planeta bola, incluindo, óbvio ululante, o (autointitulado) país do futebol. E, como o Grêmio, melhor time da América do Sul, acabou de demonstrar no Mundial de Clubes, eles sobram!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!