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Veja como os aposentado­s garantem juros

Em geral, o crédito consignado é o mais barato do mercado, mas é preciso ter cuidado ao contratar

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Pedir um empréstimo consignado é tentador para o aposentado que está precisando de grana. Mas, antes de assumir esse tipo de dívida, é importante avaliar os riscos e pesquisar quais opções têm juros mais baixos.

Para beneficiár­ios da Previdênci­a Social, o empréstimo consignado costuma ser uma opção mais barata em relação a outros tipos de crédito. A taxa máxima nessa modalidade é regulada pelo governo e, atualmente, está em 2,08% ao mês.

Isso não significa que o dinheiro do consignado seja barato. Os juros chegam a quase 25% ao ano —é muito mais do que os cerca de 3% de aumento que os benefícios do INSS terão em 2018.

Ao pegar um empréstimo, ainda é preciso ter cuidado para não tomar “gato por lebre”, como é o caso do cartão de crédito consignado, diz o advogado João Badari.

O aposentado que aceita um cartão de crédito que já vem com uma margem consignáve­l embutida pode pagar mais juros se ele não quitar o valor total da fatura e entrar no crédito rotativo, que é quando se paga o mínimo da fatura no mês.

Para saber quais taxas e o tipo de consignado que contratou, o aposentado pode solicitar ao banco cópia do contrato, orienta a Superinten­dência Regional do INSS.

Algumas financeira­s também oferecem crédito pessoal com débito em conta. “Esse não é um consignado, mas o consumidor também autoriza o desconto direto”, explica o educador financeiro da DSOP Edward Cláudio Junior. Ele alerta que consignado e empréstimo com débito também têm riscos.

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