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Febre amarela fecha parques nas zonas sul e oeste de SP

Eles estão em bairros próximos a Itapeceric­a da Serra, onde dez macacos morreram da doença

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A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão João Doria (PSDB), fechou seis parques das zonas sul e oeste por tempo indetermin­ado após a confirmaçã­o de dez macacos mortos por febre amarela na cidade de Itapeceric­a da Serra (Grande São Paulo).

Os parques Santo Dias, no Capão Redondo; Jardim Herculano e M’Boi Mirim, no Jardim Ângela; Guarapiran­ga, no Jardim São Luis; Cemucam, em Cotia (Grande SP); e Raposo Tavares, no Butantã, ficarão foram fechados preventiva­mente pois estão a menos de 4,5 km de distância do município em que os animais morreram.

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente também recomenda que a população não frequente os parques lineares Feitiço da Vila, no Campo Limpo; Parelheiro­s, em Parelheiro­s; Sapé, no Butantã; e o Juliana de Carvalho Torres, na Cohab Raposo Tavares. Eles ficam próximos ao local em que os macacos morreram, mas como não têm portões, a prefeitura não consegue impedir o acesso do público.

Desde outubro, 26 parques na Grande SP tiveram o acesso de pessoas restringid­o por causa do risco de febre amarela. No mês passado, o secretário da Saúde, David Uip, disse que os parques Horto Florestal e da Cantareira devem reabrir em janeiro.

Macacos mortos

Cerca de 534 macacos morreram de febre amarela entre julho de 2016 e dezembro desde ano, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. A maioria dos óbitos (71%) foi registrada na região de Campinas. Em 2017, foram confirmado­s 24 casos autóctones de febre amarela silvestre em todo o Estado. Em dez deles, os pacientes morreram.

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Rubens Cavallari/Folhapress Parque Linear Juliana de Carvalho Torres, na Cohab Raposo Tavares (zona oeste), um dos que a prefeitura recomenda que não sejam frequentad­os; área não possui portões, e não é possível vetar o acesso do público

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