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S câmeras

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maior do que ela é. Para compor os cenários com peças e utensílios utilizados na época, a equipe pesquisou bastante antes de ir às compras. “Além das espadas de verdade, estamos produzindo outras peças para as cenas com cavalos e de luta, feitas de poliuretan­o e pol i pr opil e no, que podem quebrar sem machucar”, revela o diretor.

Música medieval

A trilha sonora também foi devidament­e integrada ao clima me d i e v a l da produção. A escolha foi gravar uma nova versão da música “Scarboroug­h Fair”, que fez sucesso dos anos 1960, na voz da dupla Simon & Garfunkel. Se antes os americanos fizeram uma releitura do cântico inglês medieval que virou hit, agora essa mesma canção ganhou uma nova versão na voz da jovem cantora norueguesa Aurora.

“O tema foi registrado na República Checa, gravado ao vivo com a Orquestra Filarmônic­a de Praga”, conta o diretor da trama.

Muito embora haja uma expectativ­a do público, a novela medieval não tem muito a ver com a série de TV “Game of Thrones” (HBO), que une a temática medieval à fantasia, com belos cenários.

A ideia da trama, segundo o diretor, foi concebida como uma homenagem ao sucesso “Que Rei Sou Eu?” (1989). “Quando o Antônio Abujamra [1932-2015] morreu e revivemos cenas de seu personagem Ravengar, nos veio a pergunta do por quê de nunca mais termos feito uma novela com reis e rainhas”, conta o diretor.

“A diferença é que aquela trama se passou em 1700, no Brasil”, lembra Mamberti, que torce pela aposta inédita da emissora. “Em primeiro lugar, temos a bela história do Daniel. Não adiantaria tanta tecnologia se não houvesse um bom texto”, diz ele, citando o autor estreante em novelas Daniel Adjafre.

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