TTiirro na cccabeççça mata menino de 5 anos na virada do ano
Garoto brincava no quintal da casa de um parente, durante a queima de fogos, quando foi atingido
Um menino de 5 anos morreu atingido por um tiro na cabeça na virada do ano, enquanto fogos de artifício ainda explodiam no céu, na Vila Sônia (zona oeste).
Uma das hipóteses a ser investigada é que criminosos comemoravam o Ano-Novo com tiros para cima e um dos disparos teria atingido Arthur Aparecido Bencid Silva.
Quando Arthur desmaiou, a princípio, a mãe correu para o quintal ao saber do acidente. Ela achou que a criança tinha escorregado, pois brincava com uma arma que solta bolinhas de sabão que tinha ganhado de Natal.
A família estava na casa de um primo de Valéria para comemorar o Ano-Novo.
“Moramos em apartamento, não temos quintal, por isso era a primeira vez que ele estava brincando com as bolinhas, já que choveu bastante nos dias anteriores”, lembra a mãe, a professora Valéria Aparecido, 34 anos.
O desespero tomou conta dos pais quando uma poça de sangue se formou debaixo da cabeça do menino. “Disseram que ele arregalou os olhos e caiu duro. Imaginei que tinha ferido a cabeça na queda”, diz a mãe.
Um familiar que preferiu não se identificar narrou a cena. “Ele tinha acabado de abraçar o pai, o pai deu feliz Ano-Novo para ele, todo mundo o abraçou. Eu cumprimentei o pai dele, e, nisso, ele caiu”, afirmou.
Socorro
O pai contou que deixou o garoto deitado no chão e chamou a ambulância, mas o desespero diante da gravidade da situação o fez correr com o filho para o hospital Family, o mais próximo.
“Não sabia o que era”, disse o eletricista David Santos da Silva, 33 anos. Um exame de tomografia no setor de emergência apontou a presença de uma bala alojada na cabeça, bem próximo da nuca. Foi quando a família descobriu que o garoto tinha sido atingido por bala.
“Estava dentro de casa comemorando o Ano-Novo. Era uma criança, estava brincando. Foi uma vítima inocente da violência”, disse a mãe.
O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que ainda aguarda a perícia do corpo.