Coração verde
Lucas Lima deixa o passado alvinegro para trás, veste nova camisa e faz primeira provocação ao Santos
O que parecia algo muito pouco provável até alguns meses atrás se tornou realidade. Lucas Lima vestiu a camisa do Palmeiras e começou a trabalhar no clube que se acostumou a provocar.
Em seu primeiro dia na nova equipe, o meia de 27 anos não conseguiu fugir das perguntas sobre o passado no Santos. Esquivou-se delas imaginando um futuro feliz no antigo rival e repetindo diversas vezes a frase: “Meu coração, agora, é verde”.
Em um esforço para construir uma empatia com os torcedores, o paulista de Marília lhes dedicou diversos elogios. E não perdeu a oportunidade de fazer seu primeiro ataque aos santistas, referindo-se à baixa média de público da formação da Vila Belmiro.
“Vim ao Palmeiras pela torcida, para jogar em estádio lotado...”, afirmou o atleta, que pretende trocar os xingamentos pelos aplausos no Allianz Parque.
“Estou bem feliz mesmo. Espero conquistar os torcedores e, quem sabe, virar um ídolo. Só se consegue isso com títulos. Espero, de coração, conseguir agradar, conseguir retribuir esse carinho que tenho recebido da torcida, da diretoria e dos jogadores”, comentou.
Contrato de cinco anos assinado, Lucas Lima vestiu a camisa 20, foi apresentado e falou sobre sua expectativa na agremiação alviverde. Confira o que ele disse.
“Como falei, meu coração é verde. A verdade é essa. Não tenho muita relação com a torcida do Santos. Não me importa hoje. Estou feliz. Jogar contra o Palmeiras aqui [em São Paulo] era sempre muito difícil, a torcida empurrava do começo ao fim. Vai ser legal sentir essa vibração dentro de campo.”
“Todos me receberam muito bem aqui. O Fernando Prass fez uma brincadeira. Falou que eu era rival, mas agora estou do lado. É isso. Agora, estou do lado deles, eles estão do meu lado. Temos que juntar forças para o Palmeiras vencer. Isso é o mais importante.”
“Isso motiva a trabalhar, a brigar. É um grupo qualificado, vários jogadores por posição. Espero conseguir meu espaço. Vou me dedicar para corresponder à altura.”
“Conversei tranquilamente com ele, mas nada sobre posicionamento. É um jogador qualificado. E, quando você atua com gente qualificada, fica mais fácil, facilita sua vida. O professor Roger vai ter um grupo dedicado e está capacitado para fazer as melhores escolhas.”
“Isso é o menos importante. Ofereceram para mim a 11 e a 20. Como eu já tinha jogado com a 20, escolhi jogar com ela mais uma vez.”