Agora

Weverton chega pela experiênci­a

- (RC)

O goleiro Weverton, de 30 anos, recém-contratado pelo Verdão, chegou ao clube com certa desconfian­ça. A diretoria topou pagar R$ 2 milhões para que o Atlético-PR o liberasse antes do meio do ano e o vínculo do atleta será válido por cinco temporadas.

A experiênci­a do jogador foi favorável para que o Verdão o contratass­e.

“Optamos pelo Weverton, que é campeão olímpico, sendo decisivo nos pênaltis. É goleiro que tem seis anos disputando Série A em altíssimo nível. Disputou ‘N’ Libertador­es. Idade madura”, falou o diretor-executivo do Palmeiras, Alexandre Mattos. “Obviamente, quem vai jogar cabe ao Oscar, preparador de goleiros, e ao Roger Machado. O Palmeiras está bem servido e preparado para os próximos anos”, falou.

“Quando surgiu a oportunida­de, analisei com carinho muito grande, independen­temente das provocaçõe­s. Vi que era o projeto ideal para a minha carreira, era o melhor clube para eu dar continuida­de à minha carreira, independen­temente de ter sido rival ou não. Recusei outras propostas que eram financeira­mente interessan­tes.”

“Não tem o que dizer. Sou eu, não tem símbolo de nenhuma equipe. Não está direcionad­o para time A ou B, é uma particular­idade minha.” [Está tatuada na perna do jogador sua imagem com a bola na mão, antes de bater o pênalti decisivo do Paulista de 2015, contra a formação verde e branca.]

“Deixei o Mattos um pouco bravo em uma época. Ele apelou um pouco comigo também, não esqueci o que ele falou, não [risos]. Mas agora estamos do mesmo lado. Logo nas primeiras conversas, criamos um carinho grande. É um cara verdadeiro, foi claro comigo, mostrou um interesse muito grande no meu futebol, coisa que não tinha recebido. Isso me motivou muito.”

“Ele me mandou mensagem, falou que vai vir ver um jogo nosso nas férias dele. Ele ficou feliz por mim, perguntou se eu estava feliz. Respondi que sim.”

“Saiu que eu teria falado isso, comentado [que tinha um acerto com o Barcelona para 2018]. Seria uma loucura falar isso em uma roda de pôquer, né? Enfim, saiu bastante coisa. Algumas eram verdade, algumas eram mentira. Vamos deixar no ar para ninguém saber.”

“Vai muito da conversa que tive com o Mattos. Isso me convenceu. Eu sei que fiz a escolha certa. É um ano de Copa do Mundo, e creio que o Palmeiras me deixa mais perto disso. Independen­temente do que acontecer em campo individual­mente, os títulos me deixam mais perto da seleção brasileira.”

“Jogar futebol é o que me motiva, o que me faz feliz. Saem muitos comentário­s que não são verdade sobre minha pessoa, mas estava motivado para jogar, sim. Acabou meu ciclo no Santos. Agora, estou feliz. Meu coração é verde mesmo.”

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