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Comerciant­e é 3º morrtto por febre amarela na Grande SP

Morte ocorreu em 25 de dezembro, sete dias depois de visita a chácara na divisa de Mairiporã

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O comerciant­e Roberto Francisco, 69 anos, morador de Guarulhos, foi a terceira pessoa morta em decorrênci­a da febre amarela na Grande SP. A confirmaçã­o da morte foi feita no fim de semana, após um exame necroscópi­co. A vítima morreu em um hospital na capital, no último dia 25 de dezembro, sete dias após apresentar os primeiros sintomas da doença.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de Guarulhos, o idoso tinha uma chácara na divisa entre Mairiporã ( Grande SP) em Nazaré Paulista (64 km de SP), onde esteve por duas vezes no mês de dezembro passado.

Outras duas mortes na Grande São Paulo, ambas de homens que estiveram em Mairiporã, haviam sido confirmada­s no fim de semana. Até a conclusão desta edição, uma mulher de 27 anos permanecia internada em esta- do grave, no Hospital das Clínicas (leia texto abaixo). Nenhum deles havia tomado vacina contra a doença.

Regiane de Paula, diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemioló­gica) da Secretaria Estadual da Saúde, afirma que o perfil dos três mortos por febre amarela é de homens em idade produtiva, que trabalhava­m ou foram para áreas rurais. Porém, a especialis­ta diz que não há grupo de risco específico. “Se a pessoa for para uma área de mata ou floresta, onde há a circulação do vírus, sem ter ter tomado vacina, há risco.”

Sobre a vacinação de todos os moradores do Estado, a representa­nte da secretaria diz que regiões próximas às áreas de mata (corredores ecológicos) são as prioritári­as na vacinação. “Tenho que trabalhar com prioridade­s. Vou continuar gradativam­ente a vacinar durante todo o ano e começo de 2019.”

Ela afirma que será discutido com o Ministério da Saúde quem receberá as doses fracionada­s da vacina, que duram menos. Essa é uma estratégia para imunizar uma grande quantidade de pessoas, sem aguardar a produção de novas vacinas.

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